sexta-feira, 29 de julho de 2016

Do tempo

Desde o que começo do ano estava fazendo um trabalho fora de casa, então eu acordava tomava banho tomava café saia voltava e ainda fazia uma coisas antes de dormir.

Agora eu acordo e enrolo para levantar, tomo café calmamente, tomo banho. Dou uma enrolada na internet. E faço as minhas coisas. E ainda sobra um monte de tempo!

Ainda não estou sabendo administrar tanto tempo sobrando, mas por enquanto faço isso lendo e assistindo netflix.

E você, o que faz quando tem muito tempo sobrando?


quinta-feira, 21 de julho de 2016

Da dança circular


Domingo passado (17 de julho) foi o primeiro Dia Mundial das Danças Circulares. Nesse dia, várias rodas de dança aconteceram e claro que fui participar de uma delas, no Trianon.

Pessoal reunido em um dia lindo de inverno para dançar!
As danças circulares sagradas surgem na década de 1970 quando Bernard Wosien visitou uma comunidade na Escócia chamada Findhorn e ensinou danças folclóricas para os residentes. De lá o movimento foi aos poucos ganhando o mundo.

No Brasil, ele começou por volta dos anos 1980, mas foi cada vez mais ganhando força e hoje várias cidades têm alguém que focaliza as danças, passando esse movimento lindo para sempre.

Não tem segredo. Em roda, olhando para o centro dela, com as mãos dadas ou por vezes soltas, o passos são dados e depois dançados, seja uma dança folclórica ou alguma coreografia nova. Todos dançam, homens, mulheres, crianças, idosos. As dança circular é inclusiva. Talvez seja isso que atraia tanta gente.

Eu conheci as danças há um pouco mais de dez anos. Antes já havia aprendido dança folclóricas e por isso saber que havia gente que também dançava e reunia para dançá-las, me atraiu para o movimento. Desde então nunca parei de dançar, fosse em rodas, nos parques ou sozinha em casa (esse eu danço muito).

A dança contagia! É como bem retrata Santo Agostinho, em sua oração Louvada seja a dança:

Louvada seja a dança
porque ela liberta o homem
do peso das coisas materiais,
e une os solitários
para formar sociedade.

Louvada seja a dança,
que tudo exige e fortalece,
saúde, mente serena
e uma alma encantada.

A dança significa transformar
o espaço, o tempo e a pessoa,
que sempre corre perigo
de se desfazer e ser ou somente cérebro,
ou só vontade ou só sentimento.

A dança porém exige
o ser humano inteiro
ancorado no seu centro,
e que não conhece
a obsessão da vontade de dominar
gente ou coisas, e que não sente
a demonia de estar perdido
no seu próprio ser.

A dança exige o homem livre e aberto
vibrando na harmonia de todas as forças.

Ó homem, ó mulher, aprenda a dançar
senão os anjos do céu
não saberão o que fazer contigo.

Para saber mais:
http://www.dancacircular.com.br - tem várias informações sobre as danças, onde se pode aprender, quais parques dançar
https://www.findhorn.org/portugues/ - site de Findhorn. Todo mês de julho acontece o Encontro de danças circulares (um dia ainda hei de ir lá!)