quarta-feira, 31 de agosto de 2016

Da organização dos pensamentos

Eu sempre fui um pessoa metódica. Não porque eu tenha alguma mania ou seja controladora. A razão é bem simples: eu me perco com facilidade. Tenho uma mania de viajar na maionese incrível, mesmo estudando o que gosto, mesmo lendo um romance bobo, eu viajo. Então acho que meu cérebro achou um meio de trazer um pouco de organização no caos.

Mas não pense que por isso eu não me desorganizo. Eu vivo desorganizada! Acho que é a palavra que mais falo na semana. E quem nunca se sentiu assim? Pois, eu me sinto assim (quase) sempre. Se acontece algo no meu dia, eu de desorganizo; se a crise economica aperta, eu me desorganizo, se uma amiga liga eu me desorganizo...

Quem trabalhou comigo pode achar que é mentira, mas é a mais pura verdade. Eu só não me perco total porque tenho poucas coisas e post it (não é merchan não viu, não recebo nada para escrever essa palavra).

Eu tento me organizar de vários jeitos: tenho agenda no celular que geralmente me avisa um dia ou dois antes o que tenho que fazer, faço vários lembretinhos e deixo espalhado, tenho vários caderninhos com anotações diversas (talvez a vontade primal de encadernar tenha vindo daí - quase certeza).

Alguém mais presta atenção em aula desenhando? Essas foram as anotações da aula de sábado na Unipaz


Mas mesmo assim, domingo me encontrou totalmente desorganizada! Tinha esquecido um curso que tinha me cadastrado na sexta anterior (e lembrei dois dias depois, pois é). Aí dei uma leve surtada, soltei uns palavrões internamente, saí para caminhar (alguém mais se organiza caminhando?), voltei e fiz um bullet jornal.

Foi bem providencial, porque tinha postado uma matéria sobre o assunto (que você pode ler aqui), peguei um dos cadernos que faço e acho que passei uma duas horas passando um monte de bilhetinho. Ficou bacana.

Também hoje comecei a fazer um curso pelo Coursera chamada Aprendendo a aprender (entra aqui ó). Gostei da primeira aula. Vamos ver se melhoro.

E você? Como organiza seus pensamentos?

Fotinho do bullet jornal, ou agenda mesmo

quinta-feira, 11 de agosto de 2016

Do momento em que estou

Estava pensando sobre o que escrever e hoje, durante o almoço (geralmente quando estou comendo sempre tenho ótimas ideias), pensei que poderia escrever sobre meu momento atual.

Sempre tive dificuldade quando aparecia a pergunta: o que você faz? Acredite, foi difícil escrever isso até no blog. Porque eu faço várias coisas e várias coisas me atraem. Mas por muito tempo eu trabalhei com livros, na área editorial. Já fui revisora, assistente editorial, liderei equipe; já fiz trabalho de copidesque e checklist, atualização de dados e todas essas coisas que quem é da área faz, mas se não é deve estar meio confuso (é assim mesmo, não tenta entender muito não).

Eu sempre gostei de trabalhar com isso. Tirando uns dois lugares que acabei ficando de saco cheio, eu posso dizer que sempre gostei de fazer o que fiz e ainda faço, e fiz feliz. Acho que realmente foram dois lugares em que acordava e pensava: que saco, preciso ir trabalhar; mas nesses mais de quinze anos na área (pois é), eu fui bem feliz. Trabalhei com pessoas legais e tirei uma grana.

Só que chega uma hora que só isso não basta. Eu sempre fiz outras coisas, sempre quis experimentar outras coisas, mas acabava nem avançando muito porque afinal eu gosto do que faço e faço bem. Simples assim.

A ideia foi vindo aos poucos: faço um curso de gestão cultural, e então vou migrando lentamente. Tudo bem planejado. Mas aí veio a famigerada "crise". Seis meses sem ter nem freela. Contas caindo, poupança esvaziando, pedindo dinheiro emprestado, consigo um freela que me bancou um tempo bacana, outras coisas entrando e acabou que agora que estou aqui de novo, em casa, mil planos na cabeça, com grana para esse mês.

Dá medo? Dá. Preocupa? Muito. Quase todo dia eu acordo pensando como vou pagar minhas contas mês que vem. Mas aí então eu decidi que vou entrar no fluxo, indo de encontro com pessoas bacanas, que tocam projetos bacanas, falando para elas que estou disponível.

Também tomei uma decisão bem interessante, que notei que foi algo que sempre gostei de fazer, mas acabava não conseguindo colocar em prática porque afinal eu trabalhei a maior parte do tempo em empresa: vou fazer tudo aquilo que quis fazer.

Então, preparado, lá vai: vou trabalhar com artesanato sim (quem quiser curte a página). Vou focalizar dança circular sim. Vou ler tarô sim (esse eu já fiz um tempo - lado B da minha vida). Vou continuar fazendo trabalho de revisão e afins sim. Vou entrar em projetos colaborativos sim. Vou continuar enviando currículo focada na área de gestão cultural, porque né, eu estudo para isso.

fotinho dos meus trabalhos de encadernação. Ainda preciso melhorar nos cliques, mas eu chego lá

Onde vai dar. Não sei. Vai dar certo? Não faço a mínima ideia. Pode ser que algumas coisas vinguem, outras não. Pode ser que surjam oportunidades que nem imaginava. Estou aberta. Se você que tiver lendo, tiver alguma sugestão, pode dar também, estou aceitando, assim como indicações.

Indicação
E se você se identifica, segue link de um texto bem inspirador, em um projeto que espero colaborar:
http://destinocolaborativo.com.br/dc/findhorn2016/2016/08/09/no-oposto-do-medo/

Upload
Vídeo incrível que acabei de assistir aqui Se tiver com tempinho vai lá.