quinta-feira, 13 de outubro de 2016

Da falta de controle

Vocês já tiveram um momento na vida em que perceberam que não tinham absolutamente controle nenhum? Eu já tive vários. Estou em um deles agora. Tem dias que é tranquilo lidar com isso. Tem dias que é desesperador. Por vezes o desespero leva alguns dias.

Eu estou exatamente nesse momento. E eu não sei vocês, mas quando eu entro em desespero eu travo. A vontade é de fazer nada e tocar o foda-se (falando o português claro). Mas aí eu lembro de focar no que eu tenho que fazer no momento, no que eu posso aproveitar com esse momento. Não me apego ao desespero sabe, apenas deixo ir, como quando a gente tenta faz na meditação.

Tem funcionado, por enquanto.

E vocês, como lidam com esses momentos em que sabe que não têm controle?

terça-feira, 4 de outubro de 2016

Sobre pedir ajuda (ou da gratidão)

Ultimamente eu ando passando por muita coisa que vem fazendo eu rever algumas posições. Eu sempre fui criada para ser independente, para que pudesse tomar minhas decisões e conseguir atingir meus objetivos sem precisar de ajuda.

Mas então, veio a crise (ó ela aí de novo). Não, não foi a primeira vez que passei por isso, mas tem sido a mais intensa. A mais desafiadora. A que, infelizmente, está durando mais tempo do que gostaria.

De repente, você se vê totalmente vulnerável. Você percebe que as coisas não dependem somente de você. Mas claro que quando você já é adulto você tem contas para pagar. Você tem deveres a cumprir. E, então você tem que engolir um pouco seu orgulhinho e pedir ajuda.

E não é só a financeira: você precisa de certo apoio para os dias que você não tá conseguindo lidar com tudo isso, você precisa de pessoas que te indiquem uma oportunidade, precisa claro de um apoio financeiro e o que mais você quiser.

Não, não é confortável. Porque você se põe em uma posição totalmente vulnerável, expondo os seus problemas para várias pessoas. E fica totalmente aberto. É um ato de fé, como se atirar no vazio.

Mas aí algo interessante acontece: você percebe que tem uma cordinha segurando você. E você volta. E a ajuda vem de onde você menos espera. De repente você percebe que você está conseguindo segurar as pontas como talvez até dois anos atrás você não conseguiria. Que você tem o que comer, e comer bem todos os dias. E que as pessoas realmente estão te ajudando.

Não, não consegui emprego (ainda). Mas toda vez que olho para tudo o que está acontecendo e como as coisas estão caminhando, eu só posso ser grata a todos que de um modo ou outro, até mesmo com uma palavra, estão me ajudando.



segunda-feira, 3 de outubro de 2016

Das segundas-feiras

Eu gosto de segundas. É eu sei, não é todo mundo que gosta. Talvez por ser o primeiro dia útil da semana, com várias possibilidades, talvez seja a nostalgia que as segundas trazem. Talvez por ter nascida numa.

Só sei que gosto, para mim é como se todo segunda eu tivesse uma nova oportunidade de recomeçar. Não que o recomeço não possa acontecer outros dias da semana, mas as segundas têm um gosto especial.

Segundas para mim parecem mais calmas também. É como se o mundo todo estivesse recomeçando também.

E parece que as coisas que faço só reforçam isso. Toda segunda, quando vou andar no parque, ele está mais tranquilo. Se você quiser realmente visitar o parque do Ibirapuera, vá às segundas. Os outros dias têm muita excursão de escola e domingo - domingo todo mundo vai. Por isso, mesmo quando o dia amanhece meio triste, como hoje, sempre acabo voltando feliz para casa, mesmo que acabe pegando chuva.

Esse semestre, segundas significa dançar. E é a mesma coisa. Mesmo com aquela preguiça enorme que só as segundas tem fazem ter lá vou eu para a dança circular. Podem ser 3 ou 6 pessoas. Eu sempre volto feliz.

E você, tem um dia da semana preferido?

Eu não começo dieta às segundas. Deixo isso para as terças.