segunda-feira, 15 de outubro de 2018

Da viagem a Cunha

Esse ano, no feriado nacional da França (Queda da Bastilha), mais conhecido como meu aniversário, fui em uma excursão para Cunha. Apesar de gostar de aniversários, estava um pouco down esse dia, mas mesmo assim, achei uma viagem interessante. Aqui vão minhas considerações.

- Para quem gosta de excursão que para em tudo quanto é lugar para comprar, então vá para Cunha numa excursão. A cidade produz cerâmica, que você pode visitar, cafés charmosos, restaurantes ótimos para almoçar, passar por dois locais lindos com plantação de lavanda e comprar, comprar.

- Se você não é muito da vibe compras, então não vá em uma excursão. Alugue uma casinha por aplicativo, vá de carro e passe pelo menos uns 4 dias fazendo tudo aquilo que postei no tópico anterior. Devagar. Comendo comida gostosa. Conversando com o pessoal que faz cerâmica. Sentando no café e comendo bolo e passando a tarde conversando (é bom ir  acompanhado, mas se você não é tão acanhado, dá para puxar conversa). Eu ainda adicionaria uma visita ao Parque Estadual da Serra do Mar - Núcleo Cunha.

E se você optar pela segunda forma, me convide; eu aceito!


segunda-feira, 8 de outubro de 2018

Da volta ao início (ou quase)

Esqueci o blog não. Por vezes a correria da vida faz a gente priorizar algumas coisas em detrimento de outras. Ao escrever isso agora percebo o quanto tem a ver com o que desejo escrever.

Há muito tempo atrás, ainda no século (e milênio) passado, eu quis fazer fotografia. Fiz um curso, aprendi a revelar foto preto e branco (se você não sabe o que é isso, joga no google), comprei uma Nikon usada (analógica, as digitais acredito que ainda não tinham despontado) e pensei em fazer cinema para seguir carreira na fotografia (não me julguem, o Senac tinha acabado de lançar o curso de fotografia e o futuro então era incerto).

No entanto, não fiz nem uma nem outra: acabei escolhendo Letras (e não me arrependo), vendi minha câmera em um perrengue financeiro de estudante, segui carreira como revisora, tive minhas crises, segui na área editorial e lá se vão 20 anos.

Uns tempos atrás (agora nesse século nessa década), quando a crise econômica se aliou à minha crise pessoal na carreira e precisava de um norte, fiz um breve coaching com uma amiga querida, e me vi repensando em tudo o que gostava e o que tinha começado e não tinha encerrado. E lá estava a fotografia. Foi plantada uma sementinha...

Como escrevi no post anterior, esse ano fiquei focada em resolver questões que demandavam mais urgência. Mas nem por isso deixei os sonhos de lado (inclusive ainda quero voltar a dirigir, mas esse é outro post). Hoje eu tenho consciência que trabalhar com o meu lado criativo é algo importante (e o blog também faz parte disso), mas é preciso iniciar cada nova etapa com passos de formiguinha (a idade traz um pouco de sabedoria para não ir correndo que nem louca). E por isso, agora tenho uma câmera nova! Rá.

Por um tempo, as fotos não sairão boas, já aviso (os próximos posts serão de viagens e as fotos ainda são de celular e câmera basiquinha automática), ainda preciso aprender a mexer na máquina! Pode parecer bobo, mas para mim não é. Esqueci da encadernação? Não, a ideia é unir tudo. Onde isso vai dar? Ni idea. Há projeções, mas também há boletos. Então por enquanto vamos devagar.

Para mim isso é um baita desafio. A Olivia de pelo menos 10 anos atrás falaria foda-se, vamos lá fazer. Hoje já ponho tudo no papel, faço planos (e planilhas), fico um tempo pensando, intuindo, tentando perceber se é só um capricho, se é viável, se o passo que eu der estará ancorado por um pé firme atrás. E bora ver no que vai dar!

oh ela aí gente! Muito trabalho pela frente!