quarta-feira, 8 de novembro de 2017

Da procura da felicidade

Faz um tempo já que estou para escrever sobre um filme que vi: Hector e a busca da felicidade (2014).

A história é bem simples: um psiquiatra londrino, que tem uma vida bem tranquila e dita normal, se vê em meio a uma crise e resolve sair pelo mundo, deixando o emprego e a namorada, procurando a felicidade. Durante o trajeto ele vai fazendo um livro de ilustrações dizendo quais são os itens necessários para a felicidade.

Parece ser uma história bem trivial, mas o jeito como ela é contada é bem interessante. Mesmo correndo o risco de dar algum spoiler, vão as minhas lições apreendidas dos filme:

- a gente fica atrás de coisas mirabolantes, como ir até o Nepal procurar um guru, ou atrás de festas e amores furtivos (como faz o personagem), mas no final a felicidade estava mais próxima do que ele imagina. Por que às vezes precisamos dar uma volta para enxergar o óbvio? Fica o mistério.

- o personagem vai totalmente aberto para novas experiências durantes a viagem. Aí você pergunta, por que ele não fazia isso em Londres? Essa é uma pergunta que sempre faço depois que volto de viagem: por que a gente não encara o dia a dia no mesmo nível de aceitação e abertura que temos em uma viagem? Eu sempre tento implementar isso, mas acabo caindo muito no lugar comum.

- quando ele vai para um povoado superpobre em um país da África, ele acha que o trabalho de um amigo dele lá vale mais. Mas o fato de ele ajudar pessoas na Inglaterra não faz o trabalho menos pior. Temos que parar de nos comparar (a rima é péssima, eu sei). Aliás, o filme todo ele passa ajudando as pessoas, sem se dar conta.

- felicidade é quando aceitamos todas as emoções, boas e ruins (e não vou contar muito, pois essa é minha parte favorita do filme e vai estragar muito o barato).



E você, assistiu ao filme? Que achou?

Nenhum comentário:

Postar um comentário